Magnésio pode reduzir o risco de câncer de intestino ao estimular bactérias que produzem vitamina D, aponta novo estudo

Magnésio pode reduzir o risco de câncer de intestino ao estimular bactérias que produzem vitamina D, aponta novo estudo

12 de novembro de 2025 0 Por Carla Menna

🧬 Novo estudo liga magnésio, microbiota e prevenção do câncer de intestino

Em setembro de 2025, pesquisadores do Vanderbilt University Medical Center (EUA) publicaram resultados inovadores do estudo Personalized Prevention of Colorectal Cancer Trial (PPCCT), mostrando como o magnésio pode agir de forma indireta na prevenção do câncer colorretal — por meio da modulação da microbiota intestinal.

O estudo revelou que a suplementação com magnésio aumenta a presença de bactérias intestinais benéficas e estimula a produção local de vitamina D no cólon, nutriente essencial na proteção contra a carcinogênese.

📖 Referência científica: PMID: 40946805


🧫 1️⃣ Aumento de bactérias protetoras

A pesquisa observou que a suplementação com magnésio elevou a abundância de duas espécies-chave no intestino:

  • Carnobacterium maltaromaticum

  • Faecalibacterium prausnitzii

Essas bactérias são conhecidas por suas ações anti-inflamatórias e protetoras da mucosa intestinal, além de favorecerem a produção de metabólitos benéficos como o butirato — combustível essencial para as células do cólon.


☀️ 2️⃣ Maior síntese local de vitamina D

Outro achado surpreendente foi que essas bactérias sintetizam vitamina D diretamente dentro do intestino grosso, onde ela atua localmente para reduzir inflamações e proteger contra mutações celulares.

Essa produção intestinal de vitamina D, estimulada pela presença de magnésio, cria uma camada extra de defesa contra o desenvolvimento de câncer colorretal.


🛡️ 3️⃣ Redução do risco de câncer

A vitamina D é amplamente reconhecida por regular o crescimento celular e promover a diferenciação saudável das células intestinais, reduzindo o risco de transformações malignas.

Com o suporte do magnésio e da microbiota equilibrada, esse efeito protetor se torna ainda mais potente, reforçando a importância de nutrientes e bactérias intestinais atuando em sinergia.


🚺 4️⃣ Efeito mais forte em mulheres

O estudo também destacou uma diferença significativa entre os sexos:
O efeito do magnésio foi mais pronunciado em mulheres, possivelmente devido à ação do estrogênio, que aumenta a captação celular de magnésio e amplifica seus efeitos metabólicos e imunológicos.

Essa descoberta abre caminho para estratégias preventivas personalizadas, considerando o sexo, microbiota e metabolismo individual.


🥦 Como aumentar naturalmente o magnésio e cuidar da microbiota

Para manter níveis ideais de magnésio e fortalecer as bactérias benéficas, priorize:

  • Sementes e oleaginosas (abóbora, amêndoas, castanhas, nozes)

  • Verduras verde-escuras (espinafre, couve, brócolis)

  • Chocolate amargo e banana

  • Alimentos fermentados (iogurte, kefir, kimchi, chucrute)

  • Evite ultraprocessados e excesso de açúcar, que alteram a microbiota e prejudicam a absorção de minerais.

Esses hábitos combinam nutrição funcional, microbiota saudável e prevenção ativa.


💚 Conclusão

O estudo PPCCT reforça a importância de nutrir o intestino para prevenir doenças graves.
O magnésio não é apenas um mineral essencial — ele atua como um modulador do ecossistema intestinal, estimulando a produção natural de vitamina D e fortalecendo as defesas do cólon.

Cuidar da microbiota é, cada vez mais, uma das formas mais eficazes de prevenir o câncer e promover longevidade.

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